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Economia

‘Só não tem defeso para o pescador e sua família’, ironizam pescadores.

As proibições periódicas da pesca de camarões, lagostas e peixes nos mares e rios, necessárias para proteger a reprodução e manter os estoques dessas espécies, não são acompanhadas dos chamados defesos e piracemas, que são os pagamentos dos subsídios previstos em lei para compensar a subtração da renda dos pescadores.
“O governo não paga nenhum defeso direito. Fica tudo travado em Brasília. Eu mesmo não recebi ainda”, relata João Carlos Gomes da Fonseca, o Lambisgoia, pescador de camarão e presidente Sindicato dos Pescadores e Marisqueiros do Espírito Santo (Sindpesmes).

Atuando com pesca de peixes em geral no norte do Estado e membro da Associação de Proprietários de Embarcações, Pescadores e Marisqueiros (Apropescam), o vereador em Conceição da Barra Leandro Paranaguá Albuquerque, o Leandro Estaleiro (Cidadania), confirma a falha também em seu setor, principalmente nos últimos quatro anos. “Com o governo que passou [ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)] ficou muito pior a situação. Lula [PT] entrou, mas ainda não resolveu”.

Nesse momento, explica Leandro Estaleiro, dois defesos já se encerraram: a piracema dos peixes, no rio, que dura quatro meses, de 1º de novembro a 28 de fevereiro; e o defeso de três meses do camarão, no mar, que vai de 1º de dezembro a 29 de março. Mas muitos pescadores ainda não receberam nenhuma parcela.

“Quando fecha o mar em novembro, logo depois vem a piracema, em dezembro, daí não pode ir nem para o mar nem para o rio. E nesse meio tem o defeso do caranguejo, julho é o robalo… tudo atrasa. Tem gente que espera um ano para receber. Só não tem defeso para o pescador e sua família”, ironiza.

Por: Azulinho News

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