Feridas pelo corpo que começam como pequenas lesões, similares a uma picada de inseto, e que com o decorrer do tempo crescem. Em casos mais graves, o fungo causador da esporotricose pode afetar os pulmões, surgindo quadros de falta de ar, tosse, febre e dor ao respirar.
Segundo o Ministério da Saúde, nesse caso, os sintomas são muito parecidos com os da tuberculose.
Em Linhares, o aumento no número de casos desde o início de 2022 preocupa a Vigilância Epidemiológica. Até agora 49 foram registrados.
A secretaria municipal de Saúde, inclusive, faz um alerta para a prevenção e diagnóstico da doença, transmitido para os humanos por meio das fezes dos gatos infectados.
A diretora da Vigilância Epidemiológica da prefeitura, Jackelene Ramos, explicou que as lesões podem se manter por meses, sem sinal de melhora e recomenda para que pessoas com suspeitas da enfermidade procurem uma Unidade Básica de Saúde.
Diante dos casos, é importante que a população fique em alerta quanto aos animais infectados, que também podem apresentar lesões.
“Nesse caso, a orientação é que o dono do animal procure o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), no bairro Três Barras. Para ser feito o diagnóstico e conduta dos felinos”, finaliza.
Apenas um médico poderá definir, orientar e acompanhar o tratamento da esporotricose. O tempo de duração pode variar de três a seis meses, chegando até a um ano.
Medicamentos antifúngicos são utilizados para reverter as formas mais graves e disseminadas: itraconazol, iodeto de potássio, a terbinafina e o complexo lipídico de anfotericina B.
É importante destacar que o Sistema Único de Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, oferece gratuitamente o itraconazol e o complexo lipídico de anfotericina B para o tratamento da esporotricose humana.
